Do Horizonte
E do msm céu, q qente nos castigava
Com suas mãos ríspidas e corrosivas
Rasgando o chão como fino papel
Reluz ao longe os arcanjos com suas trombetas,
Potente martelo de Thor contra bigorna batendo,
Cujas chispas, de brutal encontro,
Traduzem-se como relâmpagos e trovões
Repedindo-se marcialmente como o som
Dos escravos arrastando grilhões!
E do seu som, tão podente, fende o céu
Que desaba sobre o mundo como corcéis de água,
Suturando o que antes estava rasgado,
Germinando a seca semente que se debatia e sufocava
Matando, assim, a sede de todo um sofrido povo!
JP 18/04/13