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VIDA URBANA [406]
Velhos tempos em que se desfrutava
de um papinho noturno nas calçadas;
gente amiga e feliz confabulava,
tudo em paz, em conversas e risadas.
Já das casas não vemos nem fachadas:
porta à mostra, que dantes as moldava,
escondeu-se nos muros, e as entradas,
de agora, são o ferro que faltava.
Velhos tempos aqueles, tão saudosos,
os vizinhos unidos, parolando,
na mais simples e sã das esperanças.
Novos tempos, munícipes nervosos!...
As pessoas se atritam, vez em quando,
sem calçadas, afeto e vizinhanças.
Fort., 20/04/2012.
VIDA URBANA [406]
Velhos tempos em que se desfrutava
de um papinho noturno nas calçadas;
gente amiga e feliz confabulava,
tudo em paz, em conversas e risadas.
Já das casas não vemos nem fachadas:
porta à mostra, que dantes as moldava,
escondeu-se nos muros, e as entradas,
de agora, são o ferro que faltava.
Velhos tempos aqueles, tão saudosos,
os vizinhos unidos, parolando,
na mais simples e sã das esperanças.
Novos tempos, munícipes nervosos!...
As pessoas se atritam, vez em quando,
sem calçadas, afeto e vizinhanças.
Fort., 20/04/2012.