Sono

O anoitecer do dia traz a brisa

A que confio todos os segredos.

A inspiração escorre pelos dedos...

O peito não mais cabe na camisa.

Nenhuma dor suporta minhas ânsias:

já rasga-se a camisa no meu peito!

Liberta, a alma sente o som perfeito

Dos cantos estrelares nas distâncias!

Desfeitos são os nós de minha sina

No cósmico perfume dos abraços

Que a noite me concede em desatino!

Paixões de quando o dia se termina...

Ventura dos poetas aos pedaços:

Os sonos imortais do meu destino!

20/04/2013

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 20/04/2013
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