Soneto ao homem bruto.

Este corpo que te habita,

homem insano, e compacto,

se não te entendas , reflita,

a industria viva no seu recato.

Enquanto verbaliza iniquidade,

nas suas entranhas a paz,

sela abraço,com habilidade,

não entende a industria que traz.

Enquanto dorme, a vida pulsa,

em ti, há vida, há mortes

há alterações constantes.

Mas homem bruto,que em ti cursa,

apaga a luz do entendimento,

cega os olhos,vive em lamento.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 20/04/2013
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