Ébria loucura

Ébria loucura corta o pulso exposto

e sangue brota da ferida

carregando consigo uma vida

cansada de tanto desgosto

Cada gota é como uma lágrima vertida.

Que leva junto lembranças do teu rosto

lembranças do teu cheiro, do teu gosto

da minha memória entorpecida

Recorri ao suicídio! Que ironia!

por não suportar nem mais um dia

o peso de tanta saudade.

Morro hoje, em tenra idade.

Esta noite, que fatalidade,

Morreu, em mim, a poesia.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 20/04/2013
Reeditado em 22/04/2013
Código do texto: T4250208
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.