MAR EM MORTE LENTA
Odir Milanez
Você se foi, de vez, logo em seguida
ao dia adormecer, em pleno outono...
Num escrito, mal dito, a despedida,
a decisão disposta ao abandono.
Sonhar não posso mais. Perdi o sono.
Nos princípios do amor a fé perdida.
O coração em mim não tem mais dono,
dês que o dei a você pra toda vida.
Vida que se transforma, de repente,
acenando saudades repetidas,
num mar que morre sútil e lentamente.
Com falésias ressecas e esquecidas
de tudo o que restou do amor da gente,
morre esse mar de lágrimas sentidas...
JPessoa/PB
19.04.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...