Alcova de versos
 
 
Eu derramo minha alma em versos,
cheios de orvalho e de boa lembrança,
meu deleite é olhar esse universo,
fazendo com a alma uma aliança.
 
Nesse meu mundinho eu submerso,
vejo o rio em límpida corrente,
vou com a sua dança docemente,
tal peregrina vindo ao seu berço.
 
Olho as águas serena dos mares,
e a gaivota que bica as espumas,
tonteia e inebriaos meus pensares.
 
Sinto o cheiro do vento da tarde,
trazendo a melodia dessas brumas,
extasiando o meu ser sem alarde.
 
 



Fátima Galdino
18/04/2013


Interação do querido poeta Jamil Luz!

 











 




Destilo meu coração em sentimentos
em partículas de esperança
para vedenciar esse momento
num efeito de pureza e bonança

Levando junto minha emoção
nas veredas do seu amável ser
vai com o vento te pedir perdão
penando no frio do entristecer.
 
Sobre águas serena dos mares
entre gaivotas que bicam as espumas 
tonteia e inebria meus pensares,
 
sentindo nesse fato covarde 
trazendo a tristeza das brumas 
resultando esse grande alarde...



LOUVAÇÃO

Perdão te peço pelo atrevimento
de registrar algo em que se confira
este arroubo de poesia, que me inspira 
teu soneto que li neste momento.

Se tanto não te agrada, eu lamento,
porém em cada verso meu transpira
o desejo de louvar a tua Lira,
tua sensibilidade, teu talento.

Nesta alcova, onde versos tu derramas,
eu consigo ver o modo como amas
a Natureza multicolorida.

As gaivotas e brumas, com alarde,

fazem mais belos teus finais de tarde
e colorem sobremodo tua vida.
 
Obrigada poeta pela sua belissima interação

152853-mini.jpg
17/02/2014 19:03 - Waldy Würdig

 
Fatima Galdino
Enviado por Fatima Galdino em 18/04/2013
Reeditado em 17/02/2014
Código do texto: T4247170
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.