SEI A HORA DO SILENCIO...

Não... não queria isso, te magoar jamais...

Mas foi como se o "anjo lindo" fugisse do seu tom angelical,

E no delírio da poesia o verso foi forte demais,

Mas no intimo, a consciência de não querer-te mal...

Mas o humano peca as vezes involuntariamente,

O tom doce da poesia foge para o erótico da fantasia...

E aquele clima parece quebrar entre a gente,

Mas confesso: o universo do mistério sempre nos contagia...

O que fazer depois da palavra já dita?

Ficar triste com a poesia já escrita?

Ou deixar que o tempo dono da razão, julgue o momento...

Te deixarei a pensar, ficarei silencioso no meu canto...

Na esperança de que não se quebre totalmente o encanto,

E que no castigo do silencio, chegue até você o meu lamento.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 18/04/2013
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