SONETO AO NOSSO TEMPO
Na lua enxergo teus lindos olhos
Um melaço, um posto mel
De um lustre sol, e dia céu
Seu pouso imutável, em meu colo.
A milhas arredado do seu odor
Que há persistência e permanência
No meu rosto vidrado por carência
da soberana nostalgia de amor
Como um pássaro em distante
Do quente verão à espera.
E a nossa vida errante?
Que lembra as tardes tão meras.
A minha paixão constante
E o nosso amor na primavera.