SONETO AO NOSSO TEMPO

Na lua enxergo teus lindos olhos

Um melaço, um posto mel

De um lustre sol, e dia céu

Seu pouso imutável, em meu colo.

A milhas arredado do seu odor

Que há persistência e permanência

No meu rosto vidrado por carência

da soberana nostalgia de amor

Como um pássaro em distante

Do quente verão à espera.

E a nossa vida errante?

Que lembra as tardes tão meras.

A minha paixão constante

E o nosso amor na primavera.

Leandro Ferreira
Enviado por Leandro Ferreira em 24/03/2007
Código do texto: T424678