Contando as bênçãos

Se o mundo me destrói com desavença,

Da forma mais cruel e mais injusta;

Se a vida me maltrata, sempre brusca,

Com toda a ingratidão e indiferença...

Que importa se existência só me frustra;

Se a humanidade não me recompensa;

Se o tempo só me ilude e me dispensa

A dor mais incessante, mais robusta...

Pois, mesmo assim, eu sendo injustiçado,

Por tudo o que me resta de adorável,

Me sentirei um ser abençoado:

A esperança – sempre inesgotável;

Minha família – sempre do meu lado;

A fé em Deus – intensa e inabalável!

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 18/04/2013
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