Contando as bênçãos
Se o mundo me destrói com desavença,
Da forma mais cruel e mais injusta;
Se a vida me maltrata, sempre brusca,
Com toda a ingratidão e indiferença...
Que importa se existência só me frustra;
Se a humanidade não me recompensa;
Se o tempo só me ilude e me dispensa
A dor mais incessante, mais robusta...
Pois, mesmo assim, eu sendo injustiçado,
Por tudo o que me resta de adorável,
Me sentirei um ser abençoado:
A esperança – sempre inesgotável;
Minha família – sempre do meu lado;
A fé em Deus – intensa e inabalável!