Alma Exânime.
Alma Exânime.
Vislumbre, lúgubre este corpo
Despojado sobre a alcova
Vê-se, de tão absorto,
Afigurado como um morto.
Olhos profundos encovados;
Que ora, ora, estão abertos!
E agora, agora, jazem fechados...
Sobre maçãs lutuosas, maceradas.
Não há sorrisos nesta face
Só marcas fundas, negruras, nada...
Marco letárgico de amarguras
Dos dias vividos em fel
A morte, é bem vinda, esperança,
D’um moribundo alçar ao céu.