DESNORTEADA
DESNORTEADA
Joyce Sameitat
Sou pura solidão imersa em cantos;
Que cantam louvores... Não sei bem...
São pedaços de tristes solos acalantos;
Levitando sobre o vazio total que vem...
E nas minhas mãos vazias que se torturam;
Perdidas em si próprias quais vagalhões...
Despidas de venturas mas que se aventuram;
Sentirem-se terremotos e até turbilhões...
Porquê desconhecem o que tem o destino;
Preparado para tanta tristeza e solidão...
Até meu ser se toma de tanto desatino;
Conspurcando com força a voz do coração...
Sou presa de modo inadequado e ferino;
Por este algo que me trás tanta desilusão...
SP - 13/04/13