SONETO DA MARGINALIDADE.

Naquela praça, no banco inerte,

um corpo de gente,tremendo,

olhar no nada,esta o interprete,

mas o que esta interpretando?

Um pouco a cima,a casa de reza,

árvores,pedras, calçada bruta,

solidão ,no coração tristeza,

segue firme o jovem e a labuta.

O frio na alma ,o sentido aqueci,

busca desvendar , seu sofrer,

quer saber o óbvio, antes de morrer.

Sofrimento, é o fardo que mereci,

não maldiz,desce luz,rasga-se o véu,

um anjo diz,este é o caminho do céu.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 16/04/2013
Código do texto: T4244081
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