SONETO DA MARGINALIDADE.
Naquela praça, no banco inerte,
um corpo de gente,tremendo,
olhar no nada,esta o interprete,
mas o que esta interpretando?
Um pouco a cima,a casa de reza,
árvores,pedras, calçada bruta,
solidão ,no coração tristeza,
segue firme o jovem e a labuta.
O frio na alma ,o sentido aqueci,
busca desvendar , seu sofrer,
quer saber o óbvio, antes de morrer.
Sofrimento, é o fardo que mereci,
não maldiz,desce luz,rasga-se o véu,
um anjo diz,este é o caminho do céu.