E eu construa castelos, meus, em festa,

E eu construa castelos, meus, em festa,
Com colunas talhadas em marfim,
Com todas as janelas pra floresta,
Pra que deixe entrar cheiro de alecrim...

Que em cada espaço se ouça o som sem-fim
Do beijo tão sagrado em cada testa;
Do pisar bem suave do cetim;
Que tenha no ar perfume da floresta

Que possa ali habitar doce poesia
Carregada por pássaros pequenos
Traçando no ar bonita melodia,

Preciso de princesa, também príncipe,
Preciso de uma vara de condão,
Preciso desse verso que emancipe.



Imagem: Internet
MVA
Enviado por MVA em 15/04/2013
Reeditado em 15/04/2013
Código do texto: T4242176
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