A Solidão
A solidão tortura pouco a pouco,
Aquele vazio angustiante e frio,
Deixa meu coração feito louco,
A procura de algum mínimo brio.
Tardes infindáveis de domingo,
Teimam ferozmente em não passar,
Como um pífio e infeliz jingle,
Roda na minha cabeça sem cessar.
Correndo de um canto a outro,
Fico preso em meus pensamentos,
Que se sucedem nos momentos.
E já no final do ingrato dia,
Sorvido pela solidão vazia,
Adormeço, tranquilo e sereno.