Divino além-mar
Devagar as ondas passam aqui,
De um mundo onde as trevas se cobrem
Céu obscuro onde nunca dormi
Nefastas cruzes que tristes como homem.
Olhai, não que um minuto a mais
Pois correis o risco de se perder
Na imensidão do mar impiedoso,
sanguinário em sua constituição.
Sejais assim para sempre funestamente
És tímido na vitória errante
Horrível em sua natureza pã.
Não mais um simples pagão dormente
De um simplório costume divino
Nessa terra fúnebre e morta.