Soneto a um falacioso-mor

Cobro caro pra ouvir suas besteiras

E não pense que sou exagerado

Tem as vezes que fico bem calado

Pois tentar replicar me dá canseiras

É normal se gostar de brincadeiras

Despertar e ficar bem-humorado

Mas existe o momento sagrado

Onde o sério não topa as asneiras

Me enerva colega lhe ouvir

Você vive de modo a poluir

E querendo usurpar minha coragem

Palhaçada tem hora, capiroto

Vá pra zona nefanda, bicho escroto

Consumir e expelir sua bagagem

Russas, 13 de abril de 2013

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 14/04/2013
Código do texto: T4240225
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.