Soneto a um falacioso-mor
Cobro caro pra ouvir suas besteiras
E não pense que sou exagerado
Tem as vezes que fico bem calado
Pois tentar replicar me dá canseiras
É normal se gostar de brincadeiras
Despertar e ficar bem-humorado
Mas existe o momento sagrado
Onde o sério não topa as asneiras
Me enerva colega lhe ouvir
Você vive de modo a poluir
E querendo usurpar minha coragem
Palhaçada tem hora, capiroto
Vá pra zona nefanda, bicho escroto
Consumir e expelir sua bagagem
Russas, 13 de abril de 2013