Soneto do Único Amor

O disparar do meu peito,

É feito, quando me igualo,

Quando me escancaro de amor,

Quando equiparo, o teu sabor.

Tens nos olhos, todo o meu céu,

Uma fonte, inabalável,

De um amor, incontestável,

Que torna o sonho, provável.

Faz parte de uma antagonia,

Entre, alegria da nostalgia,

E as dores que por fim, virão.

A ilusão cede a tentação,

De te-la constantemente,

No presente, em qualquer ação.