Soneto da revolta.

A inspiração chega meio timida,

nas mãos carregam,um laço de fita,

quer denunciar, de forma atrevida,

uma verdade que a ela irrita.

Na ponta do laço, a palavra arredia,

esbraveja apontando a violência,

essa mácula que entra na moradia,

ela pede seu fim,quase em clemência.

As lágrimas da mãe , que na face rolam,

as palavras enxugam, com brado de guerra,

seu lenço é o soneto,que o poeta encerra.

É arma ativa, que aos olhos desenrolam,

do laço de fita,da inspiração moderada,

a dor da sociedade,está demonstrada.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 13/04/2013
Código do texto: T4239150
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