APENAÇÃO

Pelas apenadas linhas de ilibadas verdades...

A transcrever o subúrbio de escondida intenção,

Seja este meu soneto o meu canto magoado!

Que restaura a boa fé do meu verso em prontidão.

Seja o selo da poesia que permeia o universo

A nos delatar o íntimo do que rege uma oração...

Seja aqui elaborado na palavra do anverso

O que já de imediato é perene profusão,

Seja aqui em poucos traços a captar a sintonia,

Entrelinhas que antevejo ao alcance da minha mão!

A grafia do que sinto, absinto ou alegria...

Eis meu verso de verdade a lançar à multidão!

Que a minha voz truncada pela lança da maldade!

Seja um hino da saudade do que ali se foi, em vão.