Tribunal da vida

Acuso o povo de ser conivente

Com falcatruas e corrupções.

Acuso os governantes negligentes,

Que desrespeitam suas posições.

Acuso a sociedade displicente,

Que entrega tudo para espertalhões.

Acuso os líderes inconseqüentes,

Que não fazem valer suas decisões.

Acuso a imprensa podre que se vende;

Acuso os empresários gananciosos,

Que não se importam com o que não lhes rende.

... E, nesse tribunal sentencioso,

Eu condeno o povo que não se defende

E sofre sem razão – silencioso!

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 13/04/2013
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