Tribunal da vida
Acuso o povo de ser conivente
Com falcatruas e corrupções.
Acuso os governantes negligentes,
Que desrespeitam suas posições.
Acuso a sociedade displicente,
Que entrega tudo para espertalhões.
Acuso os líderes inconseqüentes,
Que não fazem valer suas decisões.
Acuso a imprensa podre que se vende;
Acuso os empresários gananciosos,
Que não se importam com o que não lhes rende.
... E, nesse tribunal sentencioso,
Eu condeno o povo que não se defende
E sofre sem razão – silencioso!