CHUVAS...

Cai chuva miúda e preguiçosa,

que o tempo entre horas se perdem

na tarde acinzentada e álgida

onde a fleumática indolência me relaxa

chuva que cai, que irriga a terra

que lava as ruas, que lava as almas

dos poetas em busca dos seus regaços

nos versos exatos, a chuva contemplo

chuva fria como um coração vazio

que anseia expressar em versos

o que é lírico, o que pode ser sentimental...

chuva que cai, que me faz pensar

que me faz flanar aos meus desencontros

em tardes frias em dias nubilosos...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 13/04/2013
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