A NAU DO HOMEM

A nau dos sonhos é imperfeita,

O mar da vida é impreciso

Não existe rota, o destino não é claro

Aina assim, navegar é preciso

As estrelas te iludem na noite

Não te socorrem, nada te guia

Há náufragos, o oceano não dá trégua

Regurgita, se ergue na onda bravia

Estás só, não há descanso, só luta

No mar grande, o homem é pequeno

A força bruta, tua coragem desafia

A tempestade que assusta, se forma

A cerração já roça o mar, logo escurece

Deus está ausente, tua jornada é sombria!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 13/04/2013
Reeditado em 10/09/2016
Código do texto: T4238351
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.