A briga da bailarina

O saiote de plumas fulas a bruma

Do pescoço aos pés de minervas

Pequenos, miúdos grãos de ervas.

Na cinderela de traças a luma

Rilhava esbelto o espanto de uma

Graça! Dum conto diferente

De se redesenhar dentro da mente,

Dentro do antro da praça em pluma

Com bailarina apunhando-se a trançar

A valsa prazerosa de biscateira

Jogando o cabelo prateado a dançar

Tossindo o molhado riso na feira

Puxando a roda pé uma lembrança

Que depois dessas festas vem a canseira

Gabriela Drummond
Enviado por Gabriela Drummond em 13/04/2013
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