A briga da bailarina
O saiote de plumas fulas a bruma
Do pescoço aos pés de minervas
Pequenos, miúdos grãos de ervas.
Na cinderela de traças a luma
Rilhava esbelto o espanto de uma
Graça! Dum conto diferente
De se redesenhar dentro da mente,
Dentro do antro da praça em pluma
Com bailarina apunhando-se a trançar
A valsa prazerosa de biscateira
Jogando o cabelo prateado a dançar
Tossindo o molhado riso na feira
Puxando a roda pé uma lembrança
Que depois dessas festas vem a canseira