Soneto da amargura

A dor camuflada que faz do ser um fel,
É a dor mal resolvida entre linhas da vida...
Vez em quando brota-se, de rochas – o mel,
- O gesto amigo que ampara e que dá guarida!

Dores, quem não as tem, oh ser irresoluto, 
Que vive, sente...? Está em sua alma incrustada?!
E seu semblante, transparece, enche de luto,
E a marmórea tumba deseja-se, adornada!

Quem sabe as flores, que não recebeste em vida,
Na hora última, alguém lhe preste, em homenagem?
Quem nunca lhe deu um prazer, ser inibido,

Que a amargura guardou silente, em sua pena?
Pôde ter aprendido a guardar tua mensagem...
Mas, O amor de AMIGO, Deus jamais condena!

Romilda SGomes
Enviado por Romilda SGomes em 12/04/2013
Reeditado em 20/06/2013
Código do texto: T4237993
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