Soneto da amargura
A dor camuflada que faz do ser um fel,
É a dor mal resolvida entre linhas da vida...
Vez em quando brota-se, de rochas – o mel,
- O gesto amigo que ampara e que dá guarida!
Dores, quem não as tem, oh ser irresoluto,
Que vive, sente...? Está em sua alma incrustada?!
E seu semblante, transparece, enche de luto,
E a marmórea tumba deseja-se, adornada!
Quem sabe as flores, que não recebeste em vida,
Na hora última, alguém lhe preste, em homenagem?
Quem nunca lhe deu um prazer, ser inibido,
Que a amargura guardou silente, em sua pena?
Pôde ter aprendido a guardar tua mensagem...
Mas, O amor de AMIGO, Deus jamais condena!
A dor camuflada que faz do ser um fel,
É a dor mal resolvida entre linhas da vida...
Vez em quando brota-se, de rochas – o mel,
- O gesto amigo que ampara e que dá guarida!
Dores, quem não as tem, oh ser irresoluto,
Que vive, sente...? Está em sua alma incrustada?!
E seu semblante, transparece, enche de luto,
E a marmórea tumba deseja-se, adornada!
Quem sabe as flores, que não recebeste em vida,
Na hora última, alguém lhe preste, em homenagem?
Quem nunca lhe deu um prazer, ser inibido,
Que a amargura guardou silente, em sua pena?
Pôde ter aprendido a guardar tua mensagem...
Mas, O amor de AMIGO, Deus jamais condena!