Fazenda
Oh! Daquele tempo só saudades,
Das colônias, das casas em fileiras,
Do chão duro, dos cereais nas eiras,
Oh! Como distante eram as cidades!
Que saudades daquelas belas tardes,
Do rio, das mangueiras, dos pomares,
O mugido das vacas e nos lares
Os galos no terreiro em seus alardes;
Ó saudosa fazenda, quem te avista,
Debaixo do verde dessas canas
Chora a solidão que te conquista;
Hoje o único barulho que existe
Nessa paisagem com que te enganas
É o farfalhar de uma folha triste.
Oh! Daquele tempo só saudades,
Das colônias, das casas em fileiras,
Do chão duro, dos cereais nas eiras,
Oh! Como distante eram as cidades!
Que saudades daquelas belas tardes,
Do rio, das mangueiras, dos pomares,
O mugido das vacas e nos lares
Os galos no terreiro em seus alardes;
Ó saudosa fazenda, quem te avista,
Debaixo do verde dessas canas
Chora a solidão que te conquista;
Hoje o único barulho que existe
Nessa paisagem com que te enganas
É o farfalhar de uma folha triste.