O SILÊNCIO DO NADA
Odir Milanez
Como fossem zumbis em noite escura,
vagam versos vestidos de vazio.
A poesia protesta a parte impura
em um silêncio sáfaro e sombrio...
Lastimosa e laical literatura,
antecipando à morte o calafrio!
Do parnaso poetas à procura,
estranhando do estro o extravio!
Cala-se o condoreiro. Dor suprema!
Da rima romanesca resta o resto.
O soneto sucumbe, esvai-se o tema!
O silêncio do nada é manifesto.
Palavras perdem a posse do poema
e o poema se cala num protesto!...
JPessoa/PB
11.04.2013
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
Odir Milanez
Como fossem zumbis em noite escura,
vagam versos vestidos de vazio.
A poesia protesta a parte impura
em um silêncio sáfaro e sombrio...
Lastimosa e laical literatura,
antecipando à morte o calafrio!
Do parnaso poetas à procura,
estranhando do estro o extravio!
Cala-se o condoreiro. Dor suprema!
Da rima romanesca resta o resto.
O soneto sucumbe, esvai-se o tema!
O silêncio do nada é manifesto.
Palavras perdem a posse do poema
e o poema se cala num protesto!...
JPessoa/PB
11.04.2013
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...