BRISA QUE DESPERTA...

Penetras-te em meu peito oco de alma vazia

por tanto eu padecia no meu sofrimento

meu coração se esvaía em triste momento

minha gélida alma, mortificada ao sono dormia...

E tu me acordas-te mulher, para minha vida

sem perceber como tu havia feito,

desfalecia um sono de tristeza provida

quase inerte um coração, que ainda batia dentro do peito...

Uma brisa fluiu, teus beijos, tua imagem impávida

desde a mortalha árida, que era sombria

invadiu-me por entre as frestas da minha recente vida

E eu, insensível, nem pressupunha

que era o folego da vida que brotava,

um novo ser que nascia, uma nova alma brilhava...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 11/04/2013
Reeditado em 27/06/2017
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