A LÁGRIMA QUE N'ALMA SAI PRUDENTE

A lágrima que n'alma sai prudente

Integra a dor da vida lastimada

Que em sofrimento está consolidada

Ao clamor sem voz d'um ser inexistente

Pulsa em mim o viver do mundo ausente

E levo neste olhar tão apagado

Todo fardo nunca compartilhado

Sem subsídio à divisão d'um presente

Lanço-me num caminho mau, obscuro

Murcho como uma rosa sem abrigo

Vivendo sem nada ter sentido

Triste, restrito, cético futuro

O qual sem qualquer razão planejo:

Nem com esperanças mais me vejo!

-Eu-lírico-

MIGUEL JACÓ, MUITO OBRIGADA. SEU SONETO É LINDO!

PEÇO LICENÇA PARA COLOCÁ-LO JUNTO AO MEU.

TEU INTIMO DESCONSOLADO

Tuas faces molharam-se pela tristeza,

Depois de ser teu intimo desconsolado,

Amargando deste mundo toda dureza,

No vazio dum dito amor não realizado.

Alimentastes vida pulsante no fantasma,

Que permeou tuas vontades e mil desejos,

Depois notastes que também fora criado,

Uma energia contrastante com os ensejos.

Te deprecias com enorme contundência,

Morrestes antes do teu corpo ir a falência

Aos transeuntes é um estado de demência.

Neste universo a tua luz não mas progride,

Terás apenas a mera contagem regressiva,

E aprendestes,as leis Divinas nos incidem.

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Sweet Shadow
Enviado por Sweet Shadow em 10/04/2013
Reeditado em 13/04/2013
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