Soneto a uma irmã ausente

Muito jovem partiu despercebida

Deixando todos na cruel ternura

Irmã distinta, amiga da ventura

Você deixou saudade em nossa vida

A tristeza abalou nossa guarida

Seu desdém aumentou nossa tristura

Você foi para nós uma figura

Formidável sincera e destemida

Como uma triste ovelha desgarrada

Deu desprezo também a terra amada

Dos parente humildes se esqueceu

Nunca mais nossa mana deu notícia

Hoje vive a sofrer sem ter carícia

Bem distante do lar onde nasceu.

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 10/04/2013
Código do texto: T4233283
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