ESPANCARIANISMO
Bem pouco de amor falo hoje em dia,
Falar demais cai na banalidade,
De vez em quando abate uma vontade,
Porém só escreverei com maestria...
Não quero uma carícia fugidia,
Volúpia que enleva em veleidade,
Quero senti-lo em sua imensidade,
Como a gota de orvalho que arrepia,
A pétala da flor na manhã fresca...
Como o sabor de uma fruta exótica,
A brisa outonal madrigalesca...
Ainda hei de amar perdidamente!
E não sonhar – ter ilusão de ótica,
E assim contar depois pra toda gente!!!
09/04/13 – 01h:40m