Ciúmes
Ciúmes não fomento, em liberdade
Te deixo ir e vir, sem mais querela
Eu sei que em sua vida sou aquela
Que amas... Para mim, grande vaidade.
Que importa se passar uma beldade?
Eu sei que a olhará só por ser bela
E logo o teu olhar retorna àquela
Que vive a conjurar felicidade...
Ciúme me parece uma fraqueza...
É claro que eu me mordo, honestamente
Mas ajo dessa forma indiferente.
Arranjo algum disfarce, com certeza...
Eu sou de carne e osso e inteligente
Administro tudo docilmente...