Ciúmes

Ciúmes não fomento, em liberdade

Te deixo ir e vir, sem mais querela

Eu sei que em sua vida sou aquela

Que amas... Para mim, grande vaidade.

Que importa se passar uma beldade?

Eu sei que a olhará só por ser bela

E logo o teu olhar retorna àquela

Que vive a conjurar felicidade...

Ciúme me parece uma fraqueza...

É claro que eu me mordo, honestamente

Mas ajo dessa forma indiferente.

Arranjo algum disfarce, com certeza...

Eu sou de carne e osso e inteligente

Administro tudo docilmente...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 09/04/2013
Reeditado em 10/04/2013
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