O GOLPE... O AMPARO

Tombara o golpe vil, já me esmagando

Sendo, O Fiel, Tu, porém, não o permitiste,

De proteção e zelo, tu me cobriste,

Me amparaste... e o vento mau passando,

Esmigalhou -me tanto ! ... E até o pó...

... e foi das portas de onde a morte empalma

Que em brandura, m’ envolveste em calma

Pleno de amor, não me deixaste só...

Foi quando o meu poder estava escasso,

Que Terno, me guiaste... e passo à passo,

Todo desvelo, pra eu não desmoronar;

E do calor das cinzas... já certa, a morte,

Fizeste-me sair ileso... e bem mais forte,

Dizendo: - Filho... não pares de lutar !

®Apr12

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 09/04/2013
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