O GOLPE... O AMPARO
Tombara o golpe vil, já me esmagando
Sendo, O Fiel, Tu, porém, não o permitiste,
De proteção e zelo, tu me cobriste,
Me amparaste... e o vento mau passando,
Esmigalhou -me tanto ! ... E até o pó...
... e foi das portas de onde a morte empalma
Que em brandura, m’ envolveste em calma
Pleno de amor, não me deixaste só...
Foi quando o meu poder estava escasso,
Que Terno, me guiaste... e passo à passo,
Todo desvelo, pra eu não desmoronar;
E do calor das cinzas... já certa, a morte,
Fizeste-me sair ileso... e bem mais forte,
Dizendo: - Filho... não pares de lutar !
®Apr12