Durma a noite
Deitou-se a penumbra na vila da noite
Sobre o belo dia, a capa negra morta,
Resvalando-as nas íris da rígida porta
Do céu que arqueava ao triste açoite
Sem ruído secava ao monte o silêncio
Cortado apenas pelos grilos cantantes
Dos matos iluminados pelos instantes
Que a lua resolvia exclamar seu anuncio
Homens do lugar comtemplavam a fronte
Sempre se banhando a gruta do local
Vendo o ocaso cochilar nas dunas da fonte
Do fisco escondido por crepúsculo e seu bocal
Nas costas desse temporário horizonte
Deitado esperando aurora remaneja o vocal