OLHA LÁ QUE LEVASTE A MINHA VIDA

Olha lá, que levaste a minha vida;

Sem ter dó, tu arrancaste o coração,

Fizeste em pura mágoa, sem perdão,

Que alma ficou no pranto, entristecida.

Do amor em sentimento, sem medida;

Essência tem gentil ser em prisão,

Que não deixaste, nem a explicação,

Entender a razão, mais que perdida.

Tempo que foge, sem esquecimento;

De quão memória fértil desse amor,

Trouxe este indesejado sofrimento!

Cicatrizes por dentro em tanta dor;

Lembranças de tamanho este tormento,

Onde esbato este corpo em mais clamor.

ANGELO AUGUSTO

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 08/04/2013
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