NASCI SEM SABER NEM SEQUER PORQUÊ

Nasci sem saber, nem sequer porquê;

Nos versos não sei, vejo-me escrever,

Pensamentos em alma de se ler,

Que dentro de mim trago o que se vê.

Olhos vejam aquilo que se lê;

Emancipando sempre no viver,

Que posso, ou deva mais assim fazer,

Quem sou, para ser, ou nem ser o quê?

Filosofia na vida que carrego;

Procurando a razão, desta existência;

Que por vezes, já a mim próprio me nego!

Caminho eu, contra forte resistência;

No destino meu, que mais escorrego;

Que espírito este, tenha impertinência.

ANGELO AUGUSTO

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 08/04/2013
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