UM AMOR ETERNO I

À sombra de um salgueiro estrondoso,

Repousa aquela dona dos meus sonhos,

Com quem vivi os dias mais risonhos,

Um tempo tão lindo, tão venturoso.

Na madrugada o salgueiro choroso,

Balouça os galhos lânguidos, tristonhos,

Com que a chorar em prantos medonhos,

A saudade daquele anjo formoso.

Pingam gotas das folhas orvalhadas,

São lágrimas por ela derramadas,

Que ao sol d'aurora serão só lembranças.

Ah... meu amigo bem entendo o teu pranto,

Pois sabes que ainda a amo tanto e tanto,

E um dia a verei... eu tenho esperanças...

Aprendiz das Letras
Enviado por Aprendiz das Letras em 08/04/2013
Reeditado em 03/09/2013
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