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À TUA ESPERA!...
Odir Milanez


A cama continua como estava.
A cadeira em seu canto continua.
A rua da janela fez-se escrava
e eu continuo nela, olhando a rua...

À mesa, onde os meus versos te ditava,
flores fartas de sol vigiam a lua.
Ao mundo imenso o pouco nos bastava,
o pouco onde é imensa a falta tua...

Já me perdi do tempo à tua espera.
À noite em meio, o sol me surge à frente.
Em meio ao dia, a lua a luz libera...

A todo instante vultos viram gente
a parecer contigo... Quem me dera
que teu adeus não fosse eternamente!...


JPessoa/PB
07.04.2013
oklima
 
 
 
 
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Sou somente um escriba que ouve a voz do vento e versa versos de amor...

 
 
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oklima
Enviado por oklima em 07/04/2013
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T4228996
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