ÀS PORTAS DO CÉU

Abrem-se as portas do impoluto Céu

E surgem, uma a uma, nuvens delas.

São nuvens passageiras, brancas, belas,

Almofadadas no aureolado véu.

Todos ousados de suas janelas

Vendo-o passar ungido ao gosto meu.

Quem dera a mão primeira lhe estendeu?

- Anjos a postos feitos sentinelas!

Fecham-se as portas. Brancas, uma a uma,

As nuvens se dissipam mais além

E o recolhem, mas sem razão alguma.

Unidos corações por Novo Fruto,

Cantam hosanas e dizem Amém...

Abrem-se as portas do Céu impoluto!

Roberto M Braga
Enviado por Roberto M Braga em 07/04/2013
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