Confissões (XXVII)
Edir Pina de Barros
Confesso, meu amor, quando eu te vejo,
sentir, no corpo meu, um arrepio,
depois calor, seguido por tal frio
que gela as minhas mãos, tanto o desejo;
no coração eu sinto um relampejo,
e perco o chão, e fico por um fio,
fitando o corpo teu, moreno, esguio,
sentindo em minha tez o teu arquejo.
E se me tocas fico de tal jeito
que nem respiro, paralisa o peito,
de tanto que eu desejo um beijo teu.
Sonho acordada, escuto os passarinhos,
à espera de teus beijos, teus carinhos...
Ai! Se eu pudera tu serias meu!
Tela: Karen Wallis
Edir Pina de Barros
Confesso, meu amor, quando eu te vejo,
sentir, no corpo meu, um arrepio,
depois calor, seguido por tal frio
que gela as minhas mãos, tanto o desejo;
no coração eu sinto um relampejo,
e perco o chão, e fico por um fio,
fitando o corpo teu, moreno, esguio,
sentindo em minha tez o teu arquejo.
E se me tocas fico de tal jeito
que nem respiro, paralisa o peito,
de tanto que eu desejo um beijo teu.
Sonho acordada, escuto os passarinhos,
à espera de teus beijos, teus carinhos...
Ai! Se eu pudera tu serias meu!
Tela: Karen Wallis