Confissões (XXVI)
Edir Pina de Barros
Dos amores que eu tive no passado
é o teu que, nesta vida, eu mais me lembro,
nascido feito orquídeas de setembro,
cheirando à mata virgem, chão molhado.
Nós éramos - os dois - demais crianças,
a descobrir o mundo, sem malícias,
os corpos tão carentes de blandícias,
e os corações repletos d’ esperanças.
Desabrochamos juntos, lado a lado,
sem ter maldade, ideia de pecado,
(amamos por Amor, sem preconceito).
O tempo se passou, mas não te esqueço,
alembro-me de ti com tal apreço
que sinto o teu perfume no meu leito.
Tela: Vicente R. Redondo
Edir Pina de Barros
Dos amores que eu tive no passado
é o teu que, nesta vida, eu mais me lembro,
nascido feito orquídeas de setembro,
cheirando à mata virgem, chão molhado.
Nós éramos - os dois - demais crianças,
a descobrir o mundo, sem malícias,
os corpos tão carentes de blandícias,
e os corações repletos d’ esperanças.
Desabrochamos juntos, lado a lado,
sem ter maldade, ideia de pecado,
(amamos por Amor, sem preconceito).
O tempo se passou, mas não te esqueço,
alembro-me de ti com tal apreço
que sinto o teu perfume no meu leito.
Tela: Vicente R. Redondo