O fruto belo do feio...
Empunhando a espada e à labuta
Digo em tom de pejo o desespero
Que é viver sem vida e, amando a puta,
Pedir um beijo com esmero...
Mas qual a musa que não se ame?
Qual mulher da vida que se abandone,
A modelo de que é fruto e que se anime
Dele mais leia e me dome...
Por que é tão alto o grito de liberdade
Que despacho eu agora,
Se no máximo digo igualdade?
Mas espero esperançosamente dentro e fora
Que o sol nasça resplandescente
E penso divisar a aurora...