O fruto belo do feio...

Empunhando a espada e à labuta

Digo em tom de pejo o desespero

Que é viver sem vida e, amando a puta,

Pedir um beijo com esmero...

Mas qual a musa que não se ame?

Qual mulher da vida que se abandone,

A modelo de que é fruto e que se anime

Dele mais leia e me dome...

Por que é tão alto o grito de liberdade

Que despacho eu agora,

Se no máximo digo igualdade?

Mas espero esperançosamente dentro e fora

Que o sol nasça resplandescente

E penso divisar a aurora...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 04/04/2013
Reeditado em 04/04/2013
Código do texto: T4224145
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