" E G O "
Se este meu mundo que eu alego
Tudo qual eu rendo sob meu jugo
Com toda a ganância que eu sugo
Em desfaçatez que eu me delego!
Não te enxergarei, eu já sou cego
Serei também a ti, maior verdugo
Não terás de mim nenhum refugo
Em detrimento de te, me renego!
Ah! Como me regozijo deste jogo
Bem como minha alma pega fogo
Por quantas vezes que eu te nego
Sou meu próprio ópio e me trago
Falem tanto de mim, eu me afago
E gosto que acariciem o meu ego...
Valdívio Correia Junior, 03/04/13