TEMPO
Ah, tempo cruel que não para,
Que passa imperceptivelmente,
Que a doença avança e não sara,
Que enfraquece o corpo brutalmente!...
Ah, tempo infinito que dispara,
Que envelhece o corpo lentamente,
Que muda a voz, o cabelo, a mente;
Que nada escapa da sua fúria rara!...
Ah, tempo fantástico que tudo vê,
Que tudo pode e faz acontecer
mesmo no virar de uma estação!...
Ah, tempo doce que causa prazer,
Que causa saudade e faz renascer,
Que causa alegria, paz e emoção!...