Ela

Não sei se dela tenho o puro amor

E disso nem preciso para amá-la.

Eu amo tudo nela - cada fala...

E cada plano nu de sua cor.

Ao tê-la, toda a minha dor se cala;

Eu penso nela e perco a minha dor.

Os lábios dela guardam o sabor

De tudo que é delícia que se exala...

E quando as formas brancas dela leio,

Percebo a perfeição interminável

D'um corpo que não cabe em verso algum.

A musa dos meus versos tem, no seio,

Razões do meu desejo inevitável

Que não senti jamais por ser nenhum...

03/04/2013

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 03/04/2013
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