Soneto de consolo
Verás, amigo, teu futuro aflito
Brincar com teus desejos mais sensíveis.
É louco acaso em casos invisíveis
Que versa teu destino já escrito...
Razões gentis do cálculo descrito -
Surgido de feições indefiníveis.
São letras de canções imprevisíveis
Nas linhas estelares do infinito.
Não tenhas medo... Busca a força inata
Que existe em toda paz que se desata
Em lágrimas, em ânsias estelares...
Verás, assim, que o tempo tudo acalma -
Até a dor que existe em tua alma
Por não já teres mais por que chorares...
03/04/2013