"RESPONDA QUEM SOUBER..."
No País dos interesses, onde a pizza é o referendo final,
Os desmandos encobrem verdades, a intriga é mau sinal.
Nele nada se planta, pois se colhe de tudo com parceria,
As ofertas soçobram enquanto à procura ninguém tem simpatia.
No País dos agravos, onde a justiça é cega desde o nascer,
O legislativo abre as brechas para o executivo compensar.
Nele nada se perde, pois tudo vem fácil sem se esforçar,
As portas da corrupção sempre abertas convidam a burlar.
No País dos desatinos, os descaminhos são clarividentes,
O improvável se faz comum num destemor sem igual,
A razão perde para a barganha numa crise astral.
No País das vantagens, a desvantagem é ser prudente,
Nele o que se fala ou faz jamais é prova convincente,
Por isso é que esse País, não sei seu nome, nada lhe é racional.
(ARO. 2013)
No País dos interesses, onde a pizza é o referendo final,
Os desmandos encobrem verdades, a intriga é mau sinal.
Nele nada se planta, pois se colhe de tudo com parceria,
As ofertas soçobram enquanto à procura ninguém tem simpatia.
No País dos agravos, onde a justiça é cega desde o nascer,
O legislativo abre as brechas para o executivo compensar.
Nele nada se perde, pois tudo vem fácil sem se esforçar,
As portas da corrupção sempre abertas convidam a burlar.
No País dos desatinos, os descaminhos são clarividentes,
O improvável se faz comum num destemor sem igual,
A razão perde para a barganha numa crise astral.
No País das vantagens, a desvantagem é ser prudente,
Nele o que se fala ou faz jamais é prova convincente,
Por isso é que esse País, não sei seu nome, nada lhe é racional.
(ARO. 2013)