MEU VIOLÃO (alexandrino)
Ah! Que saudades eu tenho do meu violão!
Que brando me acompanhava em todo meu canto
Numa serenidade de mulher e tanto
Que me traz a tristeza desta solidão
Serenatas compus... Por que o amar em tal viço?
E te amei em beleza nesse encanto vil
Pois amando diversas, foi naquele abril
Que encontrei meu amor – num olhar de feitiço!
Das mulheres, nenhuma foi como a que amei
Ternura que invadiu meu peito em doces chamas
Nas serestas cansado tal qual eu não sei
São tais saudades que eternizam e se inflamam
Quão mais que aqueles seus enigmas que perdi
No peito em chamas quais confuso escondi
Ah! Que saudades eu tenho do meu violão!
Que brando me acompanhava em todo meu canto
Numa serenidade de mulher e tanto
Que me traz a tristeza desta solidão
Serenatas compus... Por que o amar em tal viço?
E te amei em beleza nesse encanto vil
Pois amando diversas, foi naquele abril
Que encontrei meu amor – num olhar de feitiço!
Das mulheres, nenhuma foi como a que amei
Ternura que invadiu meu peito em doces chamas
Nas serestas cansado tal qual eu não sei
São tais saudades que eternizam e se inflamam
Quão mais que aqueles seus enigmas que perdi
No peito em chamas quais confuso escondi