Amarrações

Nós, cegos do amor de tão fácil conquista!

Dos laços tão simples da paz, da união...

Não vemos o bem, bem debaixo da vista;

Tampouco o sentimos pelo coração.

E assim insensíveis, cruéis egoístas;

Vivemos atados nas decepções.

Pois sempre excluímos do topo da lista;

As nossas mais fortes, fieis ligações.

Seguimos andando, perdendo pedaços;

Sem dar importância aos desembaraços...

.... nascemos, crescemos, morremos a sós...

Não desenrolamos os nossos defeitos;

Cruzamos o tempo sem laços refeitos;

Passamos a vida repletos de nós!

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 02/04/2013
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