Coisas de Camarim
O espetáculo nunca mais recomeçou.
Nos meus versos há muito que dei nós,
Eu os fiz tanto e nunca tive aplausos
Meu mundo de ilusão quase desabou.
Ler “Coisas de Camarim” me incentivou
A me achar nas perdidas ilusões
Reacendi as minhas emoções
E a flor da poesia desabrochou
A lua apareceu na noite escura.
Na rua do verso alegria pura
E o script já não é mais um qualquer.
Mudaste minha cabeça, oh mulher
Bem- me- quer, mal- me- quer, em simpatia
Eis o poeta em paz com a poesia.
JRPalácio
Inspirado no Texto" Coisas de Camarim " da Ana Gazzaneo.